sábado, 15 de junho de 2013

Um país de poucos.

Pra ser sincero? Eu não consigo sentir vergonha do Brasil. Não que o carnaval compense a violência ou o futebol compense a pobreza: eu tenho vergonha é da gente. Um bando de inconsequentes que se prendem na própria consequência e não na causa dessa desordem toda. Nós, por vezes (ou na maioria das), não conseguimos sequer exercer o nosso direito (e dever) de votar de maneira correta. Enquanto criticamos o Tiririca - que está lá nada menos que por nossa culpa - a família Sarney passa a mão em tudo que deveria ser nosso por direito. E quem paga a bagunça toda somos nós, amigos meus. Enquanto achamos que estamos "apenas assistindo ao Fantástico", a Globo faz a nossa mente. E o engraçado é que todo mundo sabe, mas todo mundo gosta. 
É estranho o fato de um ato de boa índole surpreender-nos mais do que um assassinato na esquina de uma rua qualquer. Vivemos em um mundo onde guerra é respondida com guerra e paz é respondida com guerra, também. Policiais respondendo com tiros as pétalas que lhes foram estendidas com um grito de repugno à violência. Está tudo errado e nós estamos exacerbados de ódio, de sangue, de tiro, de guerra.

E de mulher pelada.

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